Os apelidos da propina. E a democracia nua

Weden Alves

Essa lista da Odebrecht só é novidade para quem acompanha noticiário pela grande mídia. Desde março, ela está disponível. Mas, à época, eu não atentei para o um fato inconteste: os apelidos são um show à parte. Poderíamos lembrar então aqui alguns cognomes curiosos do propinoduto.

A propósito: a lista é só uma delas. O Congresso assim
trabalha: legisla por encomenda. Aqui e alhures. E alguém se surpreende com isso? Eu hein, em que mundo vocês vivem?

Hoje as empresas, tanto no Brasil quanto no exterior, têm departamentos especializados para formular leis. Parlamentares só assinam, muitas vezes sem saber ao certo quais seus efeitos.

Uma denúncia parecida correu no Parlamento Europeu, envolvendo a Volkswagen e a lei de limites contra poluentes.

Já nos EUA, foi o que disse abertamente Donald Trump: "assim funciona, nós apoiamos as campanhas, depois cobramos os serviços".

A democracia está viciada há algum tempo. Ou talvez a democracia deixou de existir há algum tempo.

Portanto, a lista da Odebrecht é só uma lista. Uma entre muitas.

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