Gilson Caroni Filho
O Globo volta a pregar que alunos com maior poder aquisitivo paguem para estudar na UERJ. Alega que os pobres não ingressam em universidades gratuitas. E afirma que " se trata de um mecanismo perverso de concentração de renda". O editorial distorce e mente. Vamos aos pontos.
1)
Não é cobrando de alunos com mais condições que o problema de financiamento se resolve. E ao cobrar, a universidade deixa de ser pública.
2) Ignora os vários mecanismos inclusivos adotados pioneiramente pela instituição.
3) Que autoridade moral a família Marinho tem para se dizer indignada com "mecanismos perversos de concentração renda?" José Roberto Marinho faz parte de uma das seis famílias que concentram a mesma riqueza que toda a metade mais pobre da população do país. A solução não é estudante abondado pagar mensalidade, mas seus papais pagarem mais impostos. Mas aí dói na própria carne, né, canalhas?