Objetivo do golpe é destruir o Brasil e salgar a terra para que nada nunca mais floresça aqui


Noticia-se que a liquidação do serviço público é a meta do mega-agente Meirelles para 2017.

Excluídos os sócios-proprietários do golpe de Estado – Judiciário, Procuradoria, alguns segmentos policiais -, ninguém está garantido.

Dependendo da ocupação dos quadros de comando e da situação internacional, nem mesmo os militares podem sentir-se inteiramente seguros, embora certamente o custo para eles deva ser menor.

Os primeiros sacrificados serão os funcionários dos estados – a começar pelo Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul: o acesso a verbas federais será condicionado à redução salarial, coisa que a Constituição não permite mas o Supremo Tribunal Federal, composto por sócios remidos do regime de exceção, certamente validará.

A pressão virá, logo, sobre os municípios, visando especialmente os servidores das áreas de saúde e educação, que concorrem com grupos empresariais, articuladores e financiadores da vigorosa campanha da mídia golpista, que prossegue.

A etapa derradeira visará os quadros que, na realidade, criaram o Brasil moderno: diplomatas, cientistas (da Fiocruz, Embrapa, centros de pesquisa) e quadros técnicos dos ministérios e organismos centrais.

Até lá estará em desmonte a rede de universidades públicas e institutos técnicos federais, provavelmente por alguma forma de composição público-privada ou fundacional.

Isso deve impedir que o Brasil renasça, em algum momento, no futuro.

Meirelles hibernou por longo tempo à espera desta chance.

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