Resposta aos papa-alfafa sobre os atletas milicos


SALADINHA DE REBOTALHOS
(Em resposta aos papa-alfafa)

Já se tornou cena comum vermos os nossos atletas prestando continência à Bandeira Brasileira e ao Hino Nacional. 

Pelo regulamento militar, continências são prestadas com os militares fardados e cobertos (de quepe, bibico ou boné...), mas , dado o momento de gala e o orgulho militar, é aceitável que o militar o faça em ocasiões especiais, como é o caso de premiação numa Olimpíada.

A partir daí, sempre deturpando, mentindo, o modus operandi dos que têm a honestidade como uma ferramenta manipulável a bel prazer, para a consecução das suas conveniências, os bolsonaristas e membros da seita MBL, adeptos da Ditadura Militar e da salada de alfafa, estão alardeando que 70% dos nossos medalhistas são militares, em tentativa de mostrar superioridade dos que trajam farda, sobre os simples mortais.

Será? O que eles não dizem é que esses militares não são militares de carreira, mas beneficiários do Bolsa Atleta, um convênio entre o Comitê Olímpico Brasileiro e as Forças Armadas, criado por Lula, em 2009.

Além das Bolsas Atletas patrocinadas pelo Banco do Brasil, Caixa Econômica e Petrobras, por esse convênio, atletas foram recrutados como sargentos e suboficiais, para serviço militar temporário.

São centenas de atletas nessa condição(todos os nossos judocas são militares) e a meta das Forças Armadas era
colocar no mínimo cem atletas nas Olimpíadas, missão mais que cumprida, na medida em que colocaram 130 atletas, para conquistarem pelo menos 10 medalhas, o que também já foi conseguido, ontem.

É por causa desses tipos de Bolsas(patrocínios) que estamos vendo atletas de cidades pequenas, de favelas, vindos da pobreza quase extrema, chegarem ao pódio, para o reconhecimento internacional.

Se as Olimpíadas terminassem hoje já teríamos o nosso melhor desempenho, desde que competimos pela primeira vez, em Antuérpia (1920).

Era projeto do governo legitimamente constituído, através de eleições livres e diretas, que entrássemos no rol das dez maiores potências esportivas, já nessas Olimpíadas. 

Estamos em décimo terceiro lugar, e tudo indica que chegaremos lá, como resposta positiva ao esforço político das nossas autoridades constituídas e físico e técnico dos nossos atletas.

Há os que querem as Forças Armadas ao lado do povo, executando obras de engenharia civil, dando assistência médico-dentária nos pontos isolados do país, promovendo palestras e cursos, socorrendo, nos casos de calamidades... Sem prejuízo das suas atribuições constitucionais, de defender a integridade territorial, a soberania e os interesses nacionais, mantendo a nossa segurança.

Para os incapazes de gerenciar os próprios destinos, limitados e fracos, às Forças Armadas caberia a missão de tutelar os civis, ou tornarem-se proprietárias deles.

Como afirmou o filósofo Leandro Konder, se são novos não conhecem a História do Brasil, se são velhos não têm memória.

Até quando tentam deturpar os fatos, os papa alfafa, não declaradamente, reconhecem os méritos de Lula, ao tomar iniciativas que estão culminando nesta linda festa que estamos oferecendo ao mundo.

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