Destruir a educação é prioridade do regime fascista

Ator pornô fascista e estelionatário assessoram 
o ministro da destruição da educação
Luis Felipe Miguel

O ataque à educação é central no retrocesso que vive o Brasil. Vimos professores e estudantes sendo atacados pelas polícias militares, vimos as faixas contra Paulo Freire nas manifestações da direita, vimos o avanço dos projetos do Escola Sem Pensamento e das táticas de intimidação nas escolas e nas universidades. E chegamos agora à MP de destruição do ensino médio.

O interesse é impedir que se fomente o raciocínio crítico e o questionamento do mundo. Justificam as mudanças com um discurso de qualificação eficiente para o mercado de trabalho ou, de maneira mais ampla, da educação como um investimento cujo resultado líquido seria o desenvolvimento econômico. Claro que a reforma proposta nem isso alcança. O que eles querem mesmo é uma educação que mantenha os pobres no seu lugar, como mão de obra barata a ser explorada.

E a educação pode ser muito do que isso. Pode ser um instrumento para reflexão sobre o mundo e o lugar que nele ocupamos, para a produção de uma consciência crítica que emerge do diálogo com os outros e com a realidade. Pode ser uma promessa de liberdade. Tão grande que não apenas promova o desenvolvimento econômico como seja capaz de questionar em que consiste esse desenvolvimento.

É isso que os golpistas temem e é por isso que, entre os muitos direitos sob ataque, a educação se destaca.

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