Petição pela nulidade do impeachment protocolada hoje por cinco cidadãos brasileiros

Cinco brasileiros protocolaram na manhã desta quinta, 24 de agosto, no gabinete do ministro Ricardo Lewandowski, uma petição intitulada “Remedius iuris” contra as ilegalidades e abusos de poder praticados durante o processo contra a presidente Dilma Rousseff e requerendo a nulidade de todo o processo de impeachment. são eles os jornalistas José Trajano, Alípio Viana Freire e Fernando Morais, e os acadêmicos Laymert Garcia dos Santos e Stella Maris de Freitas Senra.


1) A declaração de nulidade e a desconstituição do ato administrativo de abertura do processo de impeachment contra a Presidente da República por desvio de poder e ofensa à moralidade administrativa praticados pelo ex-Presidente da Câmara dos Deputados, senhor Eduardo Consentino da Cunha;

2) A declaração de nulidade e a desconstituição das deliberações da Câmara dos Deputados, que autorizou o impeachment, e do Senado Federal, de recebimento e pronúncia, devido à interferência externa, deslealdade processual, ausência de liberdade de julgamento,  consilium fraudis e abuso de poder praticados por Michel Temer, Eduardo Cunha e uma facção parlamentar articulada para alcançar o poder a qualquer custo, a vingança pessoal, a instabilidade institucional (abuso do direito de oposição) ou fugir à persecutio criminis;

3) A declaração de nulidade e a desconstituição dos atos dos processos de impeachment e de responsabilidade pela usurpação da soberania popular decorrente do desvio de finalidade das Assembleias, transfiguradas numa eleição indireta inconstitucional para o cargo de Presidente da República; 

4) A declaração de nulidade e a desconstituição do processo pela caracterização de um golpe parlamentar com os seguintes elementos: 

  • Falta de crimes de responsabilidade por atipicidade ou licitude das condutas; 
  • Motivo ignóbil para o recebimento do pedido de impeachment
  • Relatórios comprometidos com a acusação, tornando a defesa dispensável; 
  • Falseamento da consciência individual dos julgadores e corrupção de sua liberdade de emitir     pessoalmente o voto, e desvirtuamento dos propósitos constitucionais do impeachment e do     processo de responsabilidade decorrente da campanha inconstitucional feita pelo Vice-Presidente da República e sua factio;
  • A preposteração da representação política, e a autocratização do parlamento, desvinculado de suas funções precípuas.  

Leia a íntegra do “Remedio iuris” apresentado hoje ao ministro Lewandovski AQUI

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