Moisés Mendes
A direita está reforçando a sua face mais violenta com o empoderamento das polícias militares que quebram a cabeça de estudantes.
O que se viu na sexta-feira foi um ensaio. E com o incentivo de gente que não dissimula o desejo de repressão com arbitrariedades e agressividade.
É este o caso de Gustavo Franco, ex-presidente medíocre do Banco Central, mandado embora como incompetente diante da crise cambial do segundo governo FH, mas que hoje palpita sobre tudo. Inclusive sobre receitas de violência.
Gustavo Franco (no retrato à direita na foto) deveria estar oferecendo receitas para a solução da crise, como faz todo economista fracassado da direita, mas escreveu esta frase em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo sobre a greve geral: “Nenhuma boquinha terminou no Brasil sem certa dose de esperneio e gás lacrimogêneo. A sexta-feira que passou foi dedicada a isso”.
Gustavo Franco diz, como gracinha, o que a sua turma nem sempre tem a coragem de dizer. Não quer mais debate, mas sim mais repressão, mais gás. Mais cassetete?
Gustavo Franco é a face mais cruel da direita golpista que escreve uma besteira como esta, um dia depois de atos covardes como o do capitão da Polícia Militar de Goiânia que quebrou a cabeça do estudante Mateus Ferreira da Silva com uma cassetada.
Gustavo Franco é a direita chique sem máscaras.