Vivemos tempos estranhos
Juca Kfouri
Vivemos dias estranhos.
Um subprefeito de São Paulo disse ser “a favor do direito de greve, mas não em dia de trabalho”.
O prefeito paulistano elogiou seu correligionário e chamou os grevistas de “vagabundos”.
Não contente, jogou flores no chão de sua “cidade linda”.
É claro que você pode ser a favor, contra ou indiferente ao direito de greve.
Daí a falar em greve aos domingos e feriados vai enorme distância, pelo absurdo.
Chamar grevista de vagabundo também não parece ser atitude civilizada, nem jogar lixo no chão.
Porque sempre aparece alguém para fazer coro ou jogar lixo no chão.
Felipe Melo, o jogador do Palmeiras, por exemplo, ontem também disse ser a favor de dar pau nos vagabundos e de Bolsonaro e jogou lixo no ar.
Isso num momento em que o Palmeiras tenta salvá-lo de uma suspensão de três jogos na Libertadores porque ele se meteu em mais uma confusão, marca registrada de sua carreira.
Além de decoro, faltam bom senso e homens públicos ao Brasil.
Haja garis!
Juca Kfouri
Vivemos dias estranhos.
Um subprefeito de São Paulo disse ser “a favor do direito de greve, mas não em dia de trabalho”.
O prefeito paulistano elogiou seu correligionário e chamou os grevistas de “vagabundos”.
Não contente, jogou flores no chão de sua “cidade linda”.
É claro que você pode ser a favor, contra ou indiferente ao direito de greve.
Daí a falar em greve aos domingos e feriados vai enorme distância, pelo absurdo.
Chamar grevista de vagabundo também não parece ser atitude civilizada, nem jogar lixo no chão.
Porque sempre aparece alguém para fazer coro ou jogar lixo no chão.
Felipe Melo, o jogador do Palmeiras, por exemplo, ontem também disse ser a favor de dar pau nos vagabundos e de Bolsonaro e jogou lixo no ar.
Isso num momento em que o Palmeiras tenta salvá-lo de uma suspensão de três jogos na Libertadores porque ele se meteu em mais uma confusão, marca registrada de sua carreira.
Além de decoro, faltam bom senso e homens públicos ao Brasil.
Haja garis!