Marco Antonio Araujo
"Operação Lava-Jato" tem tudo para ser o ápice da vergonha da nossa "cultura". É um #escárnio, uma afronta a todo e qualquer brasileiro, independentemente de posição política.
Reportagens deixam claro do que é feito esse filme. Foram investidos R$ 15 milhões, graças a um investidor "secreto". A Polícia Federal cedeu gratuitamente helicópteros, uniformes, armamentos. A imparcialidade jamais foi uma preocupação dos envolvidos. Coisa de mafioso, de bandido - e digo isso num exagero calculado.
"Operação Lava-Jato" tem tudo para ser o ápice da vergonha da nossa "cultura". É um #escárnio, uma afronta a todo e qualquer brasileiro, independentemente de posição política.
Reportagens deixam claro do que é feito esse filme. Foram investidos R$ 15 milhões, graças a um investidor "secreto". A Polícia Federal cedeu gratuitamente helicópteros, uniformes, armamentos. A imparcialidade jamais foi uma preocupação dos envolvidos. Coisa de mafioso, de bandido - e digo isso num exagero calculado.
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Estado e bandidos financiam filme
Mesmo sem ver (e não verei), é óbvio que tudo será constrangedor e grosseiro: roteiro, diálogos, interpretações, direção. O retrato deprimente de um tempo sombrio, autoritário, nefasto.
Os EUA souberam usar o cinema para ajudar o país a sair da grande depressão e construir um império. A diferença é que fizeram isso com talento e inteligência - com momentos de genialidade, graças a artistas como Frank Capra e John Wayne, usando dois exemplos extremos.
Aqui, não. Terra de ninguém, em transe, mas que já teve homens e mulheres corajosos e dignos, que emprestaram suas vidas para criar um cinema (e uma arte) que retratasse uma nação possível. E não um fracasso irreversível, travestido de heroísmo.
Os EUA souberam usar o cinema para ajudar o país a sair da grande depressão e construir um império. A diferença é que fizeram isso com talento e inteligência - com momentos de genialidade, graças a artistas como Frank Capra e John Wayne, usando dois exemplos extremos.
Aqui, não. Terra de ninguém, em transe, mas que já teve homens e mulheres corajosos e dignos, que emprestaram suas vidas para criar um cinema (e uma arte) que retratasse uma nação possível. E não um fracasso irreversível, travestido de heroísmo.