Nelson Barbosa
Vamos desligar as nossas TVs
Cegar de vez este olho poderoso
que invade nossa privacidade,
bisbilhota nossas preferências.
Calar de vez esta boca que fala
continuamente ao fundo de
nossas salas, quartos, cozinhas,
enquanto comemos, cochilamos,
descansamos, relaxamos.
Essa consciência sempre desperta
que pauta nossas opiniões, ideias,
razões, angústias, rancores...
Esse ruído que se interpõe entre
amigos, familiares, vizinhos.
Tenhamos a coragem de
reinventar nossos espaços
readmitir nossos silêncios
reaver toda capacidade cognitiva.
Não sejamos ingênuos,
este olho, esta boca, esta consciência
sugam de nós toda essência
para nos devolver consumo
ódio e passividade.
Para entretenimento temos cinema,
teatro, livros, músicas
ou mesmo a memória seletiva
dos melhores momentos.
Vamos desligar as nossas TVs
Cegar de vez este olho poderoso
que invade nossa privacidade,
bisbilhota nossas preferências.
Calar de vez esta boca que fala
continuamente ao fundo de
nossas salas, quartos, cozinhas,
enquanto comemos, cochilamos,
descansamos, relaxamos.
Essa consciência sempre desperta
que pauta nossas opiniões, ideias,
razões, angústias, rancores...
Esse ruído que se interpõe entre
amigos, familiares, vizinhos.
Tenhamos a coragem de
reinventar nossos espaços
readmitir nossos silêncios
reaver toda capacidade cognitiva.
Não sejamos ingênuos,
este olho, esta boca, esta consciência
sugam de nós toda essência
para nos devolver consumo
ódio e passividade.
Para entretenimento temos cinema,
teatro, livros, músicas
ou mesmo a memória seletiva
dos melhores momentos.