A podridão do jornalismo tupiniquim

Claudio Guedes

Os candongueiros...

O Roda Viva, programa da ex-TV Cultura de SP, com o usurpador presidente da República, Michel Temer, nesta segunda-feira (14/11), foi uma demonstração da podridão do jornalismo tupiniquim.

Na bancada de entrevistadores, jornalistas que se dedicaram nos últimos anos a uma crítica dura, implacável, nem sempre bem fundamentada, muitas vezes apenas ataques baixos, aos governos da coligação PT-PMDB.

Frente ao Michel Temer, ex-presidente dos peemedebistas e ex-vice-presidente da República por mais de 5 anos, sócio do condomínio do poder que tanto atacavam, pareciam focas amestradas, puxa-sacos medíocres, baba-ovos do
poder.

Se o PT possui pecados na condução da nossa República o que dizer do PMDB? Sócio-majoritário do poder no país desde sempre, partido sobre o qual as denúncias de corrupção são fartas e universais - vão dos municípios à união. Sobre o próprio Michel Temer não são poucas, inclusive de envolvimento pessoal. O que ouvimos no ex-Roda Viva? Um silêncio constrangedor.

Jornalistas? Não. Candongueiros, apenas impostores vulgares. Augusto Nunes, de Veja e da Cultura, que representa com louvor a fina-flor da escória do jornalismo do Brasil dos golpistas; Willian Corrêa, da TV Cultura, o puxa-saco-mor, João Caminoto (diretor de jornalismo do Grupo Estado); Sérgio Dávila (editor executivo do jornal Folha de S. Paulo); Eliane Cantanhêde (do O Estado de S. Paulo e da Globonews), a víbora tucana; e Ricardo Noblat (colunista do jornal O Globo), o decadente lisonjeiro.

Que espetáculo ...

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