Por Rogério Maestri
Enquanto a Lava Jato destrói a engenharia brasileira Trump propõe 1 trilhão de dólares em estradas, pontes, aeroportos e saneamento.
Parece que mais uma vez os golpistas andam na contramão da história, o recém eleito presidente norte-americano propõe aos norte-americanos um plano de reconstrução da infra-estrutura de 1 trilhão (não é bilhão, é trilhão mesmo) que contará com mais ou menos 140 bilhões de incentivos fiscais para alavancar parcerias público privadas com empresas de construção norte-americanas.
Para levar adiante este plano que segundo cálculos apresentados Economic Policy Institute já em julho de 2014, somente um investimento de US$ 18 bilhões em infraestrutura produz um aumento de US$28,00 bilhões de dólares e a criação de 216.000 empregos.
justify;">Como Donald Trump é um empresário da construção civil e entende bem do assunto, provavelmente este plano de 1 trilhão será realizado, porém é importante chamar atenção que para estes planos funcionarem devem ter empresas de construção de grande porte.
Ao mesmo tempo que uma saída Keynesiana tradicional e pouco vinculada ao liberalismo reinante, está se esboçando nos USA, no Brasil a Lava Jato faz tudo para que haja uma parada no setor da construção civil e correlatos (aço, cimento, etc).
Não adianta o governo golpista falar em Parceria Público Privada e obrigar ao setor produtivo tirar seu dinheiro dos bancos e passar para o investimento à medida que não teremos empresas de médio e grande porte para levar qualquer um destes investimentos. Imagine qual é à disposição de um empresário qualquer atacar uma obra pública de grande porte se a República de Curitiba olhando e não gostando dos seus preços coloque a diretoria toda na cadeia até que eles façam uma delação premiada! É mais fácil e muitas vezes mais seguro deixar o dinheiro no banco recebendo juros estratosféricos, afinal quem define o limite entre o sobre preço normal e o da corrupção são os brilhantes procuradores federais.