Renato Janine Ribeiro
Isso é Hobbes puro, o estado de guerra.
É a condição em que você não confia que haja um poder (o Estado, a polícia, a justiça) para a proteção da sociedade, e então é cada um por si.
Ou, quando muito, com aliados efêmeros.
O maluco é que a pessoa que montou a cilada porque não confiava na polícia e na Justiça (não sei por que a maiúscula, mas assim dita a língua) para fazerem justiça é, ela própria,... um policial.
Parece um filme de Clint Eastwood.
Mas a situação é assustadora. Se nem um policial acredita que sua corporação fará justiça, que dizer do comum dos mortais?
Essa história, para além de seu horror próprio (os cinco assassinatos), mostra o horror em que vivemos, quando não se confia nas instituições que deveriam proteger da violência.
Isso é Hobbes puro, o estado de guerra.
É a condição em que você não confia que haja um poder (o Estado, a polícia, a justiça) para a proteção da sociedade, e então é cada um por si.
Ou, quando muito, com aliados efêmeros.
O maluco é que a pessoa que montou a cilada porque não confiava na polícia e na Justiça (não sei por que a maiúscula, mas assim dita a língua) para fazerem justiça é, ela própria,... um policial.
Parece um filme de Clint Eastwood.
Mas a situação é assustadora. Se nem um policial acredita que sua corporação fará justiça, que dizer do comum dos mortais?
Essa história, para além de seu horror próprio (os cinco assassinatos), mostra o horror em que vivemos, quando não se confia nas instituições que deveriam proteger da violência.