Fidel, o assassino

Gilson Caroni Filho

Não vou falar sobre os conhecidos avanços sociais cubanos. Os sistemas educacionais e de saúde da Ilha são os melhores da América Latina. Não há desnutrição infantil e a expectativa de vida alcança 79 anos, maior do que em qualquer país vizinho. Gostaria de me dirigir aos que chamam o líder cubano de ditador assassino. 

Vocês sabiam que houve uma revolução? Que foi feita uma reforma agrária, educacional e as indústrias estadunidenses foram estatizadas pelo novo regime? Que, durante anos, a CIA tentou matar Fidel? 

Quem foram os perseguidos? O vasto número de seguidores de Fulgêncio Batista e os latifundiários associados aos governos estadunidenses, que não pouparam esforços para retomar o seu antigo cabaré. 

Como seria possível uma democracia formal com o embargo comercial, econômico e financeiro? 

Vocês, que tanto amam o capitalismo, conhecem a Revolução Francesa e o papel que nela teve a guilhotina, precursora simbólica do que faria o livre mercado com direitos e vidas? 

Por favor, vocês, que defendem pena de morte no Brasil, que afirmam que bandido bom é bandido morto, lavem a boca antes de querer se passar por humanistas indignados.

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