Raúl Castro torna lei o último desejo de Fidel

Agence France-Presse

Não haverá estátuas, ruas ou praças com o nome de Fidel Castro em Cuba, determina a lei aprovada nesta terça-feira (27) na Ilha, que reproduz a última vontade do líder da Revolução cubana.

Adotada por unanimidade, a nova lei proíbe o uso do nome de Fidel "para denominar instituições, praças, parques, avenidas, ruas e outros locais públicos, assim como qualquer tipo de condecoração, reconhecimento ou título honorífico".

A legislação também proíbe o uso da figura de Fidel, falecido em 25 de novembro, aos 90 anos, "para erigir monumentos, bustos, estátuas, faixas comemorativas e outras formas de homenagem" em locais públicos da Ilha, segundo a imprensa cubana.

Durante sua homenagem ao irmão, horas antes de sepultar as cinzas de Fidel em Santiago de Cuba, Raúl recordou que "ele rejeitava qualquer manifestação de culto à personalidade e foi consequente com esta posição até nas últimas horas de sua vida".

A nova lei permite que o nome de Fidel seja utilizado para denominar instituição de estudos sobre sua "trajetória na história" de Cuba e também não exclui que artistas se inspirem no líder cubano para criar uma obra.

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