Leandro Fortes
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Choca pelo aparente paradoxo histórico, mas não pelas circunstâncias, a presença de Jair Bolsonaro, na Hebraica do Rio de Janeiro.
É a História se repetindo como tragédia.
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Choca pelo aparente paradoxo histórico, mas não pelas circunstâncias, a presença de Jair Bolsonaro, na Hebraica do Rio de Janeiro.
Israel tem se aproximado da ideologia nazista, na forma e nos métodos, há pelo menos duas décadas, como ferramenta de opressão e dominação dos palestinos, no Oriente Médio.
O fato de aceitar que um neonazista rasteiro como Bolsonaro use um clube de judeus, na zona sul do Rio, para ofender negros, índios e mulheres, é só um substrato local das engrenagens que fizeram dos herdeiros do holocausto algozes da memória de antepassados caçados, torturados e assassinados por gente que, na Alemanha de Hitler, amava bolsonaros.
É a História se repetindo como tragédia.