A vitória de Rafael Correa e Lenin Moreno

A vitória
Janio de Freitas

Durante seus dois mandatos, o equatoriano Rafael Correa foi tratado pelo jornalismo brasileiro como um presidente tirânico, inimigo da imprensa democrática e administrador fracassado.

Quem acompanha os países latino-americanos sabe o que sempre foi a imprensa equatoriana, como sabe que Correa deixa substancial redução da pobreza e muitos outros feitos de justiça social. Quanto ao seu autoritarismo, não foi mais do que o pulso forte que lhe permitiu bem concluir dois mandatos, eleger o sucessor e fazer maioria parlamentar, em um país que apenas nos dez anos anteriores tivera sete presidentes e três golpes de Estado consumados.

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